A revolução é da Nintendo
Por José Carneiro Pinto
A nova geração de consoles está aí. Xbox 360, Wii e PlayStation 3 brigam, quase, em pé de igualdade.
Enquanto os três novos concorrentes se degladiam, a Nintendo aparece com uma força surpreendente não vista desde seu Super Nintendo, da era 16-bits. Existente desde 1889, quando vendia baralhos Hanafuda no Japão, a vovó das empresas de videogame já passou por muitos altos e baixos e parece que, agora, começa a dar a volta por cima.
Mas, o que leva isto a acontecer? A resposta não podia ser mais simples: mudança de foco. Desde a década de 80, quando o Atari mostrou a que veio e os videogames podiam ser amplamente explorados vínhamos acompanhando um fenômeno que se repetia: a briga pela maior capacidade gráfica possível.
Obviamente, outros campos foram explorados, mas o gráfico sempre foi a vedete das fabricantes de videogame. Não era difícil ouvir um gurizinho dizendo: "Puxa vida, olha os gráficos deste jogo!", babando em algum novo videogame, há gerações e gerações dos consoles.
No entanto, enquanto isso a Nintendo, quietinha, mantinha seu espaço. Entrou no Nintendo 64 e GameCube e só saiu perdedora por conta de sua mídia. Primeiro, por continuar apostando no cartucho, bem mais caro de produzir e quase infalível contra pirataria, para competir contra o primeiro PlayStation. Depois, o GameCube com um disco proprietário de alto custo e também sem possibilidade de piratear, para concorrer com o PlayStation 2.
E foi aí, neste meio tempo da mudança do GameCube para a nova geração, que a Nintendo guardou seu maior segredo. Apelidado de "Revolution" durante seu desenvolvimento, o projeto não poderia ter recebido codinome melhor. E, enquanto ninguém acreditava que a Nintendo ressurgiria com todo seu potencial, ela apresentou a diferença: reconhecimento de movimentos.
Leitor, o que era mais importante para o videogame hoje que uma mudança de foco? Quando os videogames parecem não ter mais para onde desenvolver graficamente, a chance é apostar na imersão. E isto deixou as concorrentes de cabelo em pé. Ao ponto de atrasar planos da Sony, que porcamente adicionou um reconhecimento de movimentos em seu controle, e de aniquilar as vendas com um sistema barato e divertido.
Agora, graças a Nintendo, uma nova geração será ainda mais incrível. Principalmente porque não veremos inovações em um campo idêntico ao visto a cada ano desde a década de 80, mas sim novidades reais, que quando aprofundadas permitirão que todos nós, jogadores, participemos com muito mais realismo de nossos games.
E que vença o Wii, digo, o melhor.
Marcadores: Consoles, Nintendo, Wii
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7 Comentários
Cara depois do super nintendo realmente a Nintendo caiu, o foco dos jogos da Nintendo foi o público infantil, enquanto a Sony preocupou-se com o público jovem e adulto...logo ganhou mercado...
O foda foi que a Nintendo criou um medo...eu msm tenho ele ...o de comprar um console.
Se a Nintendo vai ganhar não sabemos mas é quem deveria. Precisamos de jogos divertidos, jogos que inovem, jogos que fazem dos games arte e não apenas mais um jogo com 10 anos de idade com maquiagem moderna.
Infelizmente, muito jogador não consegui digerir a genialidade da Nintendo na hora de criar.
Os jogos da nintendo são geral muito mascarados, jogos antigos com uma nova "maquiagem".
Mais o pior de tudo é o preço dos console e dos jogos, tudo bem que a interativade melhoro bastante mais mesmo assim, tá muito caro
Como assim, Lucas? Como tá caro? O preço de um PlayStation 3 é US$ 600, e do Wii tá em US$ 250... Qual tá caro?
Você é o primeiro reporter do qual tenho notícia a dizer, ou quase dizer, que A PIRATARIA AJUDOU NO SUCESSO DO PLAYSTATION, o que é verdade.
Muito grato pelo papel de parede, bem legal.
Olá,
tem interesse em ser meu parceiro http://www.qstress.blogspot.com ?
até mais
pra falar a verdade, ja to cansado de ficar sentado jogando. pode ser legal um Wii
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